Jornalista diz que médicas cubanas
parecem domésticas
Da Redação
A reprodução do comentário já gerou quase 4 mil compartilhamentos e
muitos relatos de revolta, sobretudo contrários à opinião da mulher.
"Terrível é esse preconceito, que não da pra ser perdoado. Deus proteja
nosso povo de pessoas assim!", afirmou a estudante Ana Paula de Lima.
"Vergonha por saber que existem seres humanos assim. Sociedade
doente. E essa criatura ainda fala em Deus? Me dá asco. Coitado de quem convive
com uma atrocidade dessa em forma humana", também comentou a internauta
Talita Teles.
Em outros comentários, as pessoas mostram sua indignação com a
declaração da jornalista. "com doido a gente não discute" afirmou
Barbara Miranda, logo em seguida Sara Santos escreve "não se trata de
gente doida, é gente criminosa, racismo é crime, não é mal entendido, nem
loucura ou coisa do tipo".
De acordo com o jornal Tribuna do Norte, um dos principais da capital
Potiguar, após a polêmica, Micheline Borges disse que foi mal interpretada e
garante que não é preconceituosa. A sua postagem não teve a intenção de causar
problemas.
"Não agi, de forma nenhuma, com preconceito. Não tenho preconceito
com ninguém. Só acho que a aparência conta, sim. Que é algo importante",
disse a jornalista (conforme você pode ver na imagem acima).
Ainda segundo o jornal Micheline também decidiu que vai permanecer longe
das redes sociais. "Vou deixar do jeito que está (sem redes sociais)
porque as pessoas não aceitam o contraditório. Você não tem o direito de
expressar a sua opinião, que logo vêm as críticas", resumiu.
Ministério da Saúde
De acordo com o Ministério da Saúde os médicos cubanos que trabalharão no Brasil já participaram de outras missões internacionais, sendo que 42% deles já estiveram em pelo menos dois países dos mais de 50 que Cuba já estabeleceu acordos deste tipo. Todos têm especialização em Medicina da Família e a experiência também é alta: 84% têm mais de 16 anos de experiência em Medicina. A busca por esse perfil visou a encontrar profissionais habituados a trabalhar em cidades com habitantes em situação de vulnerabilidade.
"Estes profissionais vão atender a população de cidades que
apresentam o pior índice de desenvolvimento humano do país e que enfrentam
dificuldades de contratar médicos. Estão chegando profissionais muito bem
preparados, experientes, que já trabalharam em países de língua portuguesa e
com especialização em saúde da família", destacou o ministro da Saúde, Alexandre
Padilha, em nota publicada no site do ministério nesta segunda-feira, 26.
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